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Macau: 40% dos funcionários têm conhecimentos de português

Mais de 40 por cento dos funcionários públicos de Macau têm conhecimentos linguísticos orais e/ou escritos de português que, no entanto, “perde” para o inglês, dominado por um maior número de trabalhadores, apesar de não ser língua oficial.

Dos 23.634 funcionários públicos que se encontravam ao serviço no final de setembro, 9.675 (40,9 por cento) possuíam conhecimentos linguísticos escritos de português, enquanto 9.733 pessoas (ou 41,1 por cento) sabiam expressar-se oralmente na língua de Camões, de acordo com dados da Administração local.
Já um total de 14.348 funcionários (ou 60,7 por cento) sabiam escrever em inglês e 14.499 (61,3 por cento) detinham conhecimentos orais da língua de Shakespeare, enquanto o mandarim figurava como a língua conhecida por 71,9 por cento dos trabalhadores (16.994 pessoas).
A língua local – cantonense – era dominado por 98 por cento dos funcionários públicos de Macau, ao passo que uma pequena fatia (292) detinha conhecimentos de outros idiomas. Os dados não referem, porém, o nível de cada um dos domínios linguísticos.
Em termos de primeiro idioma, 92,9 por cento dos funcionários da Administração Pública tinham o cantonense como língua materna e 1.370 (o equivalente a 5,8 por cento) o português. O mandarim surge indicado como a língua materna de apenas 128 trabalhadores, enquanto o inglês apresenta ainda níveis mais inferiores (67 pessoas ou 0,28 por cento do total).
No que toca à distribuição de funcionários por local de nascimento, 63,3 por cento do total são naturais de Macau, 29 por cento do interior da China e 0,82 por cento (ou 194 funcionários) de Portugal, sendo que os restantes 6,78 por cento (1.603 pessoas) provêm de outras latitudes.
Em termos salariais, mais de um terço (7.848 funcionários) ganhavam entre 12.400 e 18.538 patacas (entre 1.164 e 1.740 euros), ao passo que aproximadamente 3.900 funcionários auferiam ordenados iguais ou superiores a 31.000 patacas (2.910 euros), sendo que um total de 312 trabalhadores recebia no final do mês um vencimento igual ou superior a 55.800 patacas (5.238 euros).
Do lado oposto, a 2.888 funcionários correspondia um índice igual ou inferior a 199, ou seja, auferiam salários inferiores a 12.338 patacas (1.157 euros).
O total de 23.634 funcionários públicos apresentado não inclui os trabalhadores com relação jurídica de emprego privado que, de acordo com os Serviços de Administração e Função Pública eram 2.053 no final de setembro.

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